O município de Araporã está investindo mais de R$ 2,1 milhões no projeto de recuperação de área degradada e na implantação do Parque Sanitário no espaço antes ocupado pelo aterro controlado. O projeto encontra em fase final de construção e atende o que preconiza a Lei 12.305/10 que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Araporã sai na frente e é a única cidade na região a cumprir a lei. A obra que recebe recursos municipais está sendo executada pela empresa Quebec Construções e Tecnologia Ambiental.
No parque sanitário, todos os resíduos recebidos terão um tratamento ambiental adequado: os resíduos recicláveis serão direcionados à Usina de Triagem para separação e destinação adequada; os resíduos orgânicos serão direcionados ao pátio de compostagem para a decomposição da matéria orgânica e transformação em composto orgânico, podendo ser utilizado como fertilizante; já os resíduos não recicláveis, também conhecidos como “rejeitos’’, serão depositados em valas sanitárias impermeabilizadas por mantas de polietileno de alta densidade e distribuído em camadas, periodicamente intercaladas por camadas de terra.
Na semana passada uma comitiva da prefeitura realizou visita técnica ao canteiro de obras do parque sanitário. Naquela oportunidade a prefeita falou da importância da obra para a comunidade. Segundo ela, Araporã cumpre com a legislação ambiental e o com o Termo de Ajustamento de Conduta proposta pelo Ministério Público que se arrasta de 2005. “Assumimos o compromisso de construir o nosso parque sanitário e estamos concluindo a obra que é um sistema de descarte de resíduos sólidos que utiliza técnicas que vão minimizar os impactos que o lixo provoca na natureza. Quem ganha com isso é o meio ambiente, é a comunidade e as gerações futuras que terão muito mais saúde e qualidade de vida com a semente da preservação ambiental que estamos plantando hoje”, disse.
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