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PALESTRA SOBRE AUTISMO ENCERRA SEMANA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

05/09/2019 - 16:55 Educação e Cultura

Encerrando a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, a Escola Nascer do sol e Apae de Araporã trouxeram o médico neurologista Diógenes Umaki para palestra que abordou o tema Transtorno do Espectro Autista (TEA). A palestra aconteceu na noite de quarta-feira (28), no Teatro João Guimarães Rosa e contou com a presença da secretária da Educação de Araporã, professores e servidores da Rede Municipal de Ensino e convidados.
Na oportunidade, o médico especialista fez uma abordagem do histórico do autismo, os tipos de autismo, sinais e sintomas, diagnóstico, dentre outros, o médico disse que O autismo, cientificamente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento, geralmente, diagnosticada entre os 2 e 3 anos de idade. “Esta síndrome faz com que a criança apresente algumas características específicas, como dificuldade na fala, em expressar ideias e sentimentos, mal-estar em meio aos outros e pouco contato visual, além de padrões repetitivos e movimentos estereotipados, como ficar muito tempo sentado balançando o corpo para frente e para trás. Assim, são sintomas e características do autismo:Dificuldade na interação social, como contato visual, expressão facial, gestos, dificuldade em fazer amigos, dificuldade em expressar emoções;Prejuízo na comunicação, como dificuldade em iniciar ou manter uma conversa, uso repetitivo da linguagem;Alterações comportamentais, como não saber brincar de faz de conta, padrões repetitivos de comportamentos, ter muitas “manias” e apresentar intenso interesse por algo específico, como a asa de um avião, por exemplo.

A palestra teve por objetivo orientar os educadores a identificar possíveis casos de autismo, bem como contribuir para com pais na interação desses alunos com o ambiente escolar.
Aliás, o ambiente escolar é importantíssimo para autistas, não só pelas oportunidades de aprendizado, mas também pela interação social que proporciona.”Os sinais podem ser percebidos desde cedo na escola: a criança evita contato visual com a professora ou com os pares (colegas de sala de aula, da mesma idade), não segue instruções individuais e coletivas; não aponta para o que quer; não sabe dar “tchau” ou o seu significado; pode ter dificuldade para se alimentar sozinha ou ser seletiva com os alimentos; parece não ouvir quando chamada e apresentar dificuldades em se manter atenta; apresenta dificuldades na coordenação motora (observado em atividades como, por exemplo, recortes, traçados, pinturas); gosta de fazer um único tipo de atividade; não aceita mudar de atividade de forma repentina; fica andando pela sala; é agitada; tem dificuldade em imitar”, disse Dr. Diógenes.
Depois de falar sobre o transtorno do espectro autista, o médico conduziu um debate com os professores e diretores de escola, esclareceu dúvidas e orientou os profissionais da área da educação como proceder com o aluno com TEA.

GECOM – GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÃO

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