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Saúde alerta sobre riscos de contágio da síndrome mão-pé-boca

25/06/2018 - 17:49 Saúde

A Secretaria da Saúde e a Prefeitura de Araporã estão alertando a população sobre os cuidados necessários para evitar a Síndrome Mão Pé Boca (SMPB). Conhecida popularmente como doença mão-pé-boca, a síndrome tem registrado vários casos na região e, apesar de ser comum em crianças, pode contagiar também o indivíduo na fase adulta. O agente etiológico mais frequente é o Coxsackievirus A16. O diagnóstico deve ser feito pelo médico do PSF. Ao suspeitar da doença, o paciente deve se dirigir à unidade do PSF do seu bairro portando documentos pessoais, Cartão de Vacinas e Cartão SUS. No período noturno e em feriados e finais de semana o paciente deve procurar o Pronto Socorro do Hospital João Paulo II.

O que é SMPB?

A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa. É mais frequente em crianças de menos de cinco anos de idade, embora possa afetar adultos. Tem esse nome justamente porque as lesões que acarreta localizam-se nos pés, mãos e interior da garganta. Em nosso meio o agente etiológico mais frequente é o Coxsackievirus A16. Geralmente tem evolução autolimitada.

Forma de transmissão

Os vírus que causam a doença podem ser encontrados em uma pessoa infectada da seguinte forma: secreções do nariz e garganta (como saliva, expectoração ou muco nasal); fezes: como trocar fraldas de uma pessoa infectada, não lavar as mãos após uso do banheiro; objetos e superfícies contaminados: como tocar nestes antes de lavar as mãos.

A transmissão se dá pela via oral ou fecal, através do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato cm as fezes de pessoas infectadas ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

Sinais e sintomas

O período de incubação é de 4 a 6 dias. Geralmente a doença inicia-se com febre (38°C a 38°C). Apesar de pouco frequente podem ocorrer casos sem febre. Um a dois dias após surgem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço. A seguir, surge nos pés e nas mãos suma infecção moderada sob a forma de pequenas bolhas não pruriginosas e não dolorosas, de cor acinzentada com base avermelhada. Essas lesões podem aparecer também na área da fralda (coxas e nádegas) e eventualmente podem coçar. Em geral, regridem juntamente com a febre, entre 5 e 7 dias, mas as bolhas na boca podem permanecer até quatro semanas. É comum que a criança também sofra de dores de cabeça e acentuada inapetência. Um a dois dias após o início da febre surge lesões característica na boca (Herpangina), geralmente começam como pequenas manchas vermelhas, que podem a maioria dos casos da Sindrome Mão Pé Boca ocorrem de forma benigna e autolimitada e as lesões regridem espontaneamente e sem cicatrizes.

Complicações

 Nas crianças a desidratação é a complicação mais frequente em virtude da febre e da ingesta inadequada de líquidos, devido a dor para engolir. Outras complicações podem ocorrer, mas são raras, como meningite viral ou "asséptica", encefalite e ou encefalomielite e Paralisia Flácida Aguda.

Diagnóstico

 O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Em alguns casos, os exames de fezes e a sorologia podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção. É importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que também provocam estomatites aftosas ou vesículas na pele.

Tratamento

Não há tratamento específico, este deve ser sintomático. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e analgésico. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.

Prevenção

 Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. É importante adotar medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão como: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente ao lidar comØ a criança doente, principalmente depois de trocar fraldas.
  • Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos.
  • Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com pessoas com problemas de mãos, pés e boca.

Recomendações

  • Nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome. Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes.
  • Deve-se evitar a Ingestão de alimentos ácidos, muito quentes e condimentados. Dê preferência a alimentos pastosos.
  • Crianças devem ficar em casa, sem ir à escola, enquanto durar a infecção.

 É com lembrar que para a doença não existe vacina e a melhor forma de prevenção é a higienização e evitar o contato com pessoas já infetadas.

 Cidade de Araporã

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